sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bruce Lee jogando ping pong? Novo vídeo viral do Nokia Lee N96











É isso aí! Quase 35 anos após sua morte, Bruce Lee aparece em um vídeo promocional jogando ping-pong, para divulgar o modelo de celular Nokia Lee N96, na China. O viral foi lançado na internet cheio de efeitos, onde Bruce aparece usando todas as suas técnicas contra a bolinha, em uma partida de ping-pong que chega a ser engraçada. O novo celular acompanha até um chaveiro de tchaco para pendurar no aparelho. O preço é meio salgado US$1.286.

fonte:
http://blog.ypsilon2.com/index.php/2008/11/21/bruce-lee-jogando-ping-pong-novo-video-viral-do-nokia-lee-n96/

Sensível a Chuva



SENSÍVEL A CHUVA





Interatividade

Boa Tarde... hoje vou postar aqui duas ação deinteratividade com o público...
Muito interessante, da Revista VIVA, onde você vira capa de revista.
Confira:

Essa outra é da Nívea Adeus Celulite, um outdoor com interatividade com o público alvo! aquelas famosas bolinhas viciantes de se apertar representando as celulites indo embora!


Confira:

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Comercial com closed caption

Bom Dia visitantes que tem interesse por mídia.

Hoje vou postar aqui um comercial da Havaianas que apresentamos em um trabalho sobre TV, na aula de Mídia do nosso querido professor Ney., aproveitando a oportunidade pra fazer uma propagandinha, visitem o site dele, Mídia e Consumo
http://www.midiaeconsumo.com.br/ muito bom.

"Oftalmologista", um rapaz, o ator Caike Luna, está fazendo exame de vista. Só que, no lugar das letrinhas que ele deve tentar enxergar, há uma Havaianas Slim. O médico, interpretado por Sergio Stern, pergunta o que ele está vendo e o paciente fala que é Juliana Paes de cabelos ao vento, ou olhando para ele. O oftalmo muda as sandálias e o cliente diz que está vendo...Juliana Paes. O médico olha para o cliente, desconfiado.

No comercial "Oftalmologista" trará mais uma novidade na campanha das Havaianas: a "closed caption" (legenda oculta), um sistema de transmissão de legendas via sinal de televisão que permite aos deficientes auditivos o acesso à informação e o aprendizado efetivo da língua escrita. Além deles, o recurso do "closed caption" atende também pessoas da terceira idade, pessoas bilíngües, adolescentes que assistem a diversas mídias simultaneamente e crianças em fase de alfabetização.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Cego e o Publicitário

"Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco:

"Por favor ajude-me, sou cego".

Um publicitário da área da criação que passava em frente a ele parou e viu poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou no cartaz virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné agora estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e perguntou-lhe se tinha sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras."
E sorrindo continuou o seu caminho.
O cego nunca soube o que estava escrito, mas o seu novo cartaz dizia:

"Hoje é Primavera em paris e eu... não posso vê-la."

Mudar a estratégia quando nada nos acontece,pode trazer novas perspectivas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pra descontrair um pouco

Diferentes Maneiras De Contar A Mesma História

Chapeuzinho Vermelho na imprensa


JORNAL NACIONAL(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'
(Fátima Bernardes): '... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.

PROGRAMA DA HEBE(Hebe Camargo): '... que gracinha gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de umlobo, não é mesmo?

BRASIL URGENTE(Datena): '... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'

REVISTA VEJA: Lula sabia das intenções do lobo.

REVISTA CLÁUDIA: Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.

REVISTA NOVA: Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

FOLHA DE S. PAULO: Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'.Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO: Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO: Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.

ZERO HORA: Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.

AGORA: Sangue e tragédia na casa da vovó.

REVISTA CARAS: (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada,eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'

PLAYBOY: (Ensaio fotográfico no mês seguinte)Veja o que só o lobo viu..

REVISTA ISTO É: Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

G MAGAZINE: (Ensaio fotográfico com lenhador)Lenhador mostra o machado

SUPER INTERESSANTE: Lobo mau! mito ou verdade ?

DISCOVERY CHANNEL: Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver

A Guerrilha das Novas Mídias



Apenas o titulo da obra de José Luiz Braga seria suficiente para entender o contexto do momento em que vivemos hoje na comunicação. O livro se chama “A Sociedade Enfrenta sua Mídia” e traz uma atualização ao debate cada vez mais datado das teorias da comunicação que focam no processo de emissor, mensagem e receptor. Num mundo de grandes conglomerados de mídia, ficamos acostumados à idéia de que tudo termina no público. Mas na última década, ficou evidente que esse processo é continuo e cada vez mais conectado.
“Superamos já uma percepção de que os usuários dos meios ditos ‘de massa’ seriam homogêneos, passivos e, portanto, facilmente manipuláveis”, postula Braga, “reconhece-se hoje uma possibilidade de resistência, baseada em mediações culturais extramidiáticas”. O que Braga fala fica mais evidente na Internet. Nos últimos cinco anos, os principais endereços que a Rede consolidou como fonte de informação tem seu conteúdo inteiro produzido pelo leitor. Seja a enciclopédia colaborativa Wikipidia – que numa última pesquisa recente, tinha mais verbetes corretos que a Britannica – ou no site de vídeos YouTube, que possui um acervo de memória da televisão brasileira que a Rede Globo nunca disponibilizou.
Esta é a principal lógica por trás do decrescente índice econômico das indústrias de publicações. Jornais têm cada vez menos leitores, porque os próprios se tornaram uma fonte de informação muito mais confiável. Algo compreensível a partir do conceito de Economia da Colaboração, proposto pelo norte americano Peter Kollock. Quem colabora mais, com mais conteúdo de qualidade, recebe mais prestigio pelos outros consumidores. Uma prática que era comum numa sociedade baseada na comunicação, mas até então sem a devida evidência, já que essas práticas – os antigos fanzines e rádios piratas – não tinham tanta relevância assim de alcance.
A última peça desse quebra cabeça vem de uma lógica da ciência da administração. Uma, em específico, que dizia que apenas 20% de uma produção cultural era responsável por 80% de todo consumo de cultura. O índice menor vem daqueles artistas expostos nas vitrines e os programas de televisão em horário e canal nobre. Ou seja, os 80% restante da produção não tinham consumo porque simplesmente não tinham espaço para existir. Seja na prateleira de uma loja ou na grade de programação de uma grande rede de televisão. Espaço que, na Internet, não é mais um problema. Os nichos passam a ter visibilidade e relevância.
Juntar essas peças é entender as novas mídias que convivemos com cada vez mais freqüência. Temos agora acesso ao nicho, um conteúdo que é produzido por consumidores como nós, que passa a ser muitas vezes mais relevante que um grande veículo de comunicação. “Já ouvi o melhor elogio que alguém pode ouvir que é ‘pô, como é que eu não pensei nisso antes?’. Isso me envaidece. A maior parte desse retorno vem de pessoas que trabalham com comunicação”, comenta o jornalista carioca Bruno Maia, que comanda o programa de rádio “Aleatório”, veiculado 100% na Internet. “O piloto do programa foi feito em casa e ficou bem bacana”, lembra. Hoje, ele grava nos estúdios da Rede Globo, com o Aleatório sendo transmitido pelo site da rádio Multishow.
Bruno não ganha um centavo para fazer o programa, que tem participação passiva do público. “Qualquer coisa que está na Internet pode ser link do Aleatório, da wikipedia a blogs”, conta. “Toco música para passar informação, não como moeda de troca para colecionar CD’s”, alfineta. A situação dele é parecida com a de um grupo do Recife, o Coquetel Molotov, que circula sua informação em uma revista e programa de rádio. “Sempre seremos leitores”, conta Ana Garcia, parte da equipe. Hoje, na quarta edição, a revista já tem além de leitores, até artistas que produzindo o conteúdo impresso por vontade própria “um deles está fazendo um top 20 de capas e tomando tempo para passar no scanner uma por uma, isso é bem recompensador para nós”, completa.
O lucro agregado aparece como uma das grandes vedetes dessa economia da colaboração. Assim como Bruno conseguiu, com o programa de rádio, entrar no maior sistema de comunicação do país e o Coquetel Molotov articular um festival com atrações que não tocam em rádio, em Natal (RN) as novas mídias deram sobrevida ao selo DoSol, que transformou o site da gravadora (www.dosol.com.br) num portal de notícias sobre música. “Foi uma maneira de aproximar mais usuários do nosso conteúdo, já que passamos a disponibilizar tudo de graça”, conta o produtor potiguar Anderson Foca. “Antes tínhamos 50 visitas por dia, hoje temos quase 700, estatisticamente são mais pessoas que baixam nossos discos e assistem nossos vídeos”, lista.
Voltando a Braga, o pesquisador reconhece uma crítica dentro da própria observação que faz. “Se o ‘receptor’ resiste, isso não significa necessariamente que faça as melhores interpretações, os melhore usos”. Essas novas mídias ainda têm um forte caráter de guerrilha, e se o público descentralizado que conquistam traz relevância para elas, o mercado ainda as observa por um filtro de um modelo tradicionalista. “O mercado é muito fechado”, conta o escritor Wellington Mello, autor de um livro de poesias que conheceu leitores primeiro através de um blog, “Para poesia de autor novo, então, nem pensar. Preciso publicar meus livros sempre em papel”, completa. O próximo livro dele, “Desvirtual Provisório”, também sairá em versão digital.
Apesar das novas mídias terem encontrado legitimidade no público, elas ainda não estão totalmente inseridas dentro das lógicas de mercado. Similar à produção artística, o que se forma é uma cadeia produtiva própria, com características exclusivas do meio independente, muitas vezes ignorando etapas que seriam impossíveis contornar por um grande “publisher”. Uma fase que, se ultrapassada, pode influenciar no próprio consumo da cultura que tratam, já que esses novos produtores de conteúdo – ou seja, o próprio público – tem uma relação com essa produção que dá nos nervos da indústria. Nunca se consumiu tanto, ao mesmo tempo em que nunca se vendeu tão pouco. E onde a mídia tradicional enxerga baixa nas vendas, as novas reconhecem crescimento de espectadores.


Publicado originalmente na Revista Continente Multicultural